Emirados Árabes enviam vacinas contra Mpox para a África
Os Emirados Árabes Unidos (EAU) informam o envio de aeronaves com vacinas para a África, visando combater o surto de mpox, que tem seu epicentro na República Democrática do Congo (RDC), onde já foram registrados aproximadamente 18 mil casos e mais de 629 mortes.
De acordo com a agência de notícias oficial dos Emirados Árabes Unidos, a decisão foi tomada pelo presidente Mohammed bin Zayed Al Nahyan, com a intenção de "apoiar nações amigas e irmãs no enfrentamento de desafios e crises".
A agência não divulgou o número exato de aviões enviados nem a quantidade de vacinas transportadas, mas destacou que os destinos incluíam a República Democrática do Congo, Nigéria, África do Sul, Costa do Marfim e Camarões, como parte de uma resposta aos esforços desses países para combater e controlar o surto.
Na última sexta-feira, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou que o surto de mpox, anteriormente chamado de varíola dos macacos, "pode ser controlado em até seis meses, desde que haja uma liderança eficaz dos governos".
Emergência Global
No dia 14 de agosto, a OMS declarou uma emergência internacional em resposta à disseminação rápida de uma nova variante do vírus mpox, conhecida como clado 1b. Além dos casos suspeitos na RDC, foram confirmados 258 no Burundi, quatro em Ruanda e Uganda, dois no Quênia e um na Suécia e na Tailândia.
Esta variante se distingue do clado 2, responsável por um surto severo na África em 2022 e por centenas de casos na Europa, América do Norte e outras regiões, o que também levou à declaração de emergência sanitária internacional entre 2022 e 2023.
Segundo informações da agência de saúde pública da União Africana (UA), até o momento foram reportadas 22.863 infecções em 13 países do continente, sendo 3.641 confirmadas e 19.222 suspeitas.
Além disso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) anunciou hoje a abertura de um concurso emergencial para agilizar a aquisição de vacinas contra o vírus.
Créditos: Dw
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